e-Cidadania

Uma solução para ser analisada é enxergar o acesso a internet como serviço serviço essencial, tal como eletricidade e água. Uma vez considerada um serviço essencial semelhante a água ou eletricidade, poderá ser imaginada uma forma de cobrança também semelhante. Quanto mais água uma residência consome, mais ela paga. Quanto mais eletrônicos consumindo energia, mais alta vem a conta de luz. Para água e eletricidade não existem "planos" ou "franquia mensal". O cliente utiliza água e eletricidade durante o mês e após determinado período recebe uma conta com o valor que deve ser pago, sempre compatível com o consumo. A internet, assim como água e eletricidade, também é um serviço/produto de volume cuja quantidade utilizada pode ser medida e sendo assim essa seria uma forma mais justa de cobrança. O consumidor utilizando Netflix ou jogando online saberá que a conta de internet pode vir mais alta do mesmo jeito que um consumidor que deixa um ar condicionado ligado durante o verão sabe que a conta de luz virá muito maior. Dessa forma o consumidor inclusive terá controle e responsabilidade sobre o uso. Assim como em determinados momentos as famílias sabem que precisam economizar água ou luz devido ao orçamento familiar ou outros fatores, elas terão também esse controle sobre a internet, podendo utilizar menos serviços online e assim ter uma conta mais barata no próximo mês. Essa estratégia beneficia muito o consumidor, uma vez que ele está no controle. Resumindo, saem os planos e franquias e entra a cobrança de internet por GB utilizado. A cobrança maior por velocidade melhor poderia até continuar, assim o GB da velocidade de 10Mb seria mais caro que o GB da velocidade de 5Mb/s. Exemplo: se o GB de uma internet de 5Mb/s custa R$ 2,00 e a pessoa utilizou 50GB no último mês ela deverá pagar R$ 100,00 na conta de internet, sem contar claro taxas de serviço e outros custos como acontece com as contas de água e energia.