e-Cidadania

Isso não vai impedir que abortos aconteçam. Um projeto de lei como esse, deve ser feito não só pensando no feto, mas também na mulher, pois os direitos humanos engloba todo e qualquer ser humano, não apenas um exclusivamente. A mulher também sofre por ter seu corpo violentado e humilhado e também tem seus direitos como vítima. Ela também é uma vida e deve ser defendida. Se o intuito é defender a vida, o que deve ser detido são profissionais da saúde que oferecem a opção de aborto às vítimas e as clínicas clandestinas. Punir os agressores de forma severa para reduzir o índice de estupros no país e conduzir a mulher tanto para a delegacia quanto para o atendimento médico, e um atendimento médico prioritário, para que se previna de doenças e de um aborto mais tarde. O acesso à pílula do dia seguinte, o aborto de uma gravidez por estupro e a prioridade de atendimento às vítimas de estupro deve ser facilitado, pois de um jeito ou de outro a mulher irá buscar meios possíveis de abortar e não terá seus direitos garantidos como cidadã e não será defendida devidamente. Assim, o número de abortos poderá diminuir consideravelmente ou até mesmo menos uma criança abandonada.