e-Cidadania

Na antiga Grécia, filósofos como Platão, Aristóteles prezavam o pensamento e a humanização das ideias, alem de existir os conceitos de ética, estética e política, as quais englobavam, praticamente, todo o universo de conhecimento. Com o surgimento do Estado técnico, nos dois últimos séculos, a humanização e a conscientização da população sobre sua participação na vida do Estado foram marginalizadas. Hoje, querem avanços tecnológicos e técnicos, alijando-se os povos do processo de pensamento verdadeiro. Sem muitos dizeres, devo afirmar que é de extrema importância o ensino, o retorno do pensamento da política, dos direitos e da economia, assuntos intrinsicamente conectados e essenciais para o desenvolvimento dos Estados e, mormente, de Nosso País. O Brasil não poderá sobreviver, se houver ameaças internas, como ignorância social e levante de conflitos, ou se houver ameaças externas, as quais serão desconhecidas pelo povo - como o é, se soubesse, dentre outros, que, hodiernamente, a Grã Bretanha e os Estados Unidos nos cercam pelo entorno de nosso continente. Hoje, insistem em perdurar os efeitos de crises internacionais, que prejudicam os interesses nacionais. Se o povo conhecesse sobre economia (os efeitos dessa crise), certamente, não se revoltaria e não se focaria em direitos meramente egoísticos. A propósito, direito deve ser ensinado, desde a infância, para que o povo cresça ciente de sua cidadania. Isso não é utopia! É uma realidade que se pode consumar, se houver esforços conjuntos do Estado do Brasil para que sua população evolua. Temos TODOS OS POTENCIAIS DO MUNDO para sermos excelentes. Se quiséssemos, não precisaríamos de ninguém, mas o ser-humano é social, e, igualmente, os Estados são-no. Podemos evoluir, podemos ensinar o povo. Economia e Direito não devem ser analisados como cursos apartados da sociedade, a serem estudados em recintos distantes. O povo deve pensar, para que possa contribuir com o Estado e para que dele, também, se possa beneficiar.