O Museu

HISTÓRICO

HISTÓRICO

As tratativas para dotar o Senado de um órgão interno voltado para a gestão e a difusão de sua própria História não ocorreram apenas uma vez. A primeira aconteceu em 1976, quando o Senador Itamar Franco propôs o Projeto de Resolução de nº 51. Nele, Franco apresentou como um dos argumentos centrais de sua justificativa a necessidade de a Câmara Alta dispor de um museu histórico voltado tanto para a divulgação da sua historiografia quanto para a preservação da sua memória e do legado de seus Senadores.

No mesmo ano, a segunda sede do Senado, o Palácio Monroe, foi demolida no Rio de Janeiro. O fato gerou grande insatisfação em parte dos Senadores, e, como uma espécie de reação à derrubada, a proposição de Franco recebeu grande apoio de seus colegas Benjamim Farah (RJ), Nelson Carneiro (RJ), Mauro Benevides (CE), Marcos Freire (PE) e Adalberto Sena (AC). A despeito desse apoio, não foi nessa legislatura que se aprovou a sua criação.

O primeiro projeto sofreu arquivamento definitivo em 1984, após alguns anos de tramitação. Todavia, Itamar não se deu por vencido e se dedicou novamente à criação de um museu, por meio do Projeto de Resolução nº 17/1987. Nele, propôs a criação do Museu Histórico do Senado Federal (MUSEN) com a “finalidade de coletar, pesquisar, preservar e divulgar os testemunhos da História do Senado Federal”.

Franco defendeu por mais de uma década a necessidade de o Senado assumir igualmente o seu papel não apenas de instituição política, mas também de instituição histórica. Em assim sendo, imperioso, para ele, que se criassem os meios de divulgação para levar à população o conhecimento relativo ao cariz histórico-cultural do Senado, de tal sorte que pudesse usufruir dessa memória de relevante interesse nacional.

O Projeto Resolução nº 17/1987 apenas se converteu em norma no início da década 90, quando, de fato, o Museu do Senado foi formalmente instituído. Tornou-se oficial a sua criação por meio da Resolução nº 26/1991 e a sua inauguração sucedeu ao término da gestão do Presidente do Senado Nelson Carneiro.

A atuação do Museu do Senado tem abrangido diversas áreas do Palácio do Congresso, especialmente no que atina à preservação e à gestão do acervo. Institucionalmente, é gerido pela Coordenação de Museu (COMUS), órgão vinculado à Secretaria de Gestão de Informação e Documentação (SGIDOC).

Seu acervo é datado do período colonial ao republicano e pode ser visitado em uma exposição de longa duração, aberta a visitação no Salão Nobre do Congresso Nacional. Nela, o visitante pode conhecer melhor a trajetória da Instituição e de seus parlamentares, por meio de peças de mobiliário, documentos históricos, presentes protocolares e obras de arte.

MISSÃO

Elaborar e executar políticas de preservação, a fim de zelar pelo patrimônio institucional e difundir a história do Senado Federal.

VISÃO

Ser um Museu a serviço da nação brasileira, ciente que o acesso de forma inclusiva ao acervo do Senado Federal e ao conhecimento por ele gerado é fundamental para a construção da cidadania.

VALORES

  • Preservação
  • Responsabilidade
  • Ética
  • Inovação
  • Inclusão social
  • Acessibilidade