Site do Jornal Estadão entrevista IFI

O Diretor-Executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI/SF), Felipe Salto, foi o entrevistado da semana da live Broadcast do Estadão, realizada na quinta-feira (22), 16h, no Youtube.com.
23/07/2021 15h12

O Diretor-Executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI/SF), Felipe Salto, foi o entrevistado da semana da live Broadcast do Estadão, realizada na quinta-feira (22), 16h, no Youtube.com. O evento foi mediado pelo jornalista Daniel Weterman, do Jornal e Agência O Estado de São Paulo.IFI_broadcast 03

Ao longo de aproximadamente uma hora, o economista respondeu a questionamentos sobre o cenário econômico e orçamentário brasileiro e as contas públicas.  Algumas das perguntas foram encaminhadas por alunos do curso de Orçamento Público do ILB, que acompanharam com atenção o debate.

Salto já havia ressaltado no livro  “Contas Públicas no Brasil”, em coautoria com Josué Pellegrini, ex-diretor do IFI, a ineficiência da intervenção do Estado brasileiro.

Um dos exemplos recentes citado por Salto foi a abordagem da questão ambiental, que não estaria sendo promovida a contento.

Já próximo ao final da live, o mediador perguntou: “O Brasil tem jeito?”

“O Brasil tem uma dimensão muito importante, um histórico de política econômica e de políticas públicas com os quais podemos aprender e não repetir os erros do passado. Temos que fazer a coisa certa e copiar aquilo que está sendo bem feito nos outros países”, disse Salto.

Entre as providências necessárias, na visão do economista, estão a implementação de uma uma política industrial transparente e bem feita, somada a políticas sociais inclusivas e que sejam efetivamente finalizadas.

A IFI foi criada no final de 2016 com o objetivo de ampliar a transparência nas contas públicas. Suas quatro funções, conforme fixado em lei (Resolução nº 42/2016), são divulgar estimativas de parâmetros e variáveis para construção de cenários fiscais e orçamentários; analisar a aderência do desempenho de indicadores fiscais e orçamentários; mensurar o impacto de eventos fiscais relevantes; e projetar a evolução de variáveis fiscais para o equilíbrio de longo prazo do setor público.