10/11/2021

Maioria apoia proposta que proíbe diferenciação de preços com base em perfil de usuários em redes sociais

Enquete realizada pelo Instituto de Pesquisa DataSenado em outubro mostra que 70% dos participantes consideram que a diferenciação de preços de produtos e serviços oferecidos na internet com base em dados e perfis de usuários de redes sociais deve ser proibida, conforme previsto pelo Projeto de Lei nº 97, de 2020.

Por outro lado, os participantes se dividem ao opinar sobre a distribuição de cupons de descontos em redes sociais. Para 45%, essa prática não é instrumento de diferenciação de preços, enquanto 34% a consideram como tal, e 20% não sabem ou preferem não opinar.

Entre os respondentes, 77% acreditam que a divulgação ampla dos preços de produtos e serviços praticados para usuários de redes sociais é muito importante. Além disso, para 83% dos respondentes, essa prática ajudaria a evitar assimetria de informações e a prática de preços abusivos nas redes sociais.

 

A enquete contou com 64 participantes e ficou disponível no Portal do DataSenado de 1 a 31 de outubro de 2021.

Os resultados refletem a opinião dos que participaram da enquete no portal do Senado Federal. Os números não representam a opinião da totalidade da população brasileira. Os valores percentuais foram arredondados de maneira que a soma dos percentuais de alguns gráficos pode ser diferente de 100%, para mais ou para menos.