Exposição sobre 200 anos do Senado vai até dezembro
“Senado 200 anos: conectando passado e futuro” é o nome da exposição inaugurada no dia 10 de setembro, no Salão Negro do Congresso Nacional, para contar a história da criação do Senado brasileiro, a partir de 1824, durante o império, até os dias atuais. A exposição, que ficará aberta ao público até o dia 10 de dezembro, não apenas rememora a história do Senado e a importância da instituição para o processo democrático brasileiro, mas se propõe a interagir com o visitante, numa experiência imersiva proporcionada por meio de muita tecnologia e criatividade.
Ambientada em um espaço cenográfico de 200 m2, a exposição é dividida em quatro eixos temáticos, na seguinte ordem: Império, República, Ditadura e Redemocratização.
- Painel da exposição Senado 200 Anos: Conectando Passado e Futuro
Fotografia 📷: Ricardo Movits
Em cada uma dessas fases, o público terá acesso a obras de arte, mobiliário e documentos da época, vários deles originais, que fizeram parte das duas sedes anteriores do Senado, no Rio de Janeiro, antes da transferência da instituição para Brasília.
- Plenário e Lustres do Palácio Monroe
Fotografia 📷: Ricardo Movits
Um dos grandes objetivos da exposição é mostrar o desenvolvimento e a transformação do Parlamento brasileiro ao longo desses 200 anos de história. Para isso, a visita guiada foi preparada para mostrar ao público essa evolução, iniciando com o Império e rememorando figuras imponentes da época, como D. Pedro I, D. Pedro II e a princesa Isabel. Na fase Republicana, figuras como a de Rui Barbosa, Deodoro da Fonseca, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, entre muitas outras, revezam-se para contar a história. As imagens se movimentam e parecem saltar da tela. Alguns personagens, a exemplo da princesa Isabel, apresentam-se pessoalmente ao público, por meio da tecnologia digital.
Segundo a coordenadora do Museu do Senado, Maria Cristina Silva Monteiro, a exposição é uma oportunidade única de o público vivenciar momentos da história do Senado, por meio de tecnologia, imersão e interatividade. Alguns exemplos sobre o que o público vai usufruir, a própria Cristina relata:
- Tem um painel pivotante, que permite às pessoas verem como era a segunda sede do Senado, o Palácio Monroe, no Rio de Janeiro. Uma das faces mostra fragmentos da demolição da sede, na década de 1970. Há também partes de um vitral que pertenceu ao Monroe e maquetes táteis das três sedes do Senado, para garantir a acessibilidade a deficientes visuais – explica ela.
- Vitral original do Palácio Monroe e o painel pivotante do Palácio Monroe
Fotografia 📷: Ricardo Movits
Há ainda, conforme a coordenadora do Museu, vídeos, imagens e fotografias de diferentes épocas, como a de tanques de guerras parados em frente ao Congresso Nacional, na época da ditadura.
- Ao final de todo esse rico percurso, o visitante se depara com o e-Cidadania, a plataforma interativa do Senado, que permite ao cidadão sugerir uma ideia de nova lei a ser votada pelo Senado. Estamos na era de um parlamento cidadão, que legisla com a sociedade, mas pode melhorar muito mais. E, por essa razão, a exposição termina instigando o cidadão a refletir sobre o Senado que ele deseja para os próximos 200 anos. É não só um desafio, mas também um exercício de cidadania – conclui Cristina.
Confira o vídeo da exposição no canal do Senado: