Museu do Senado recebe etiquetas personalizadas para controle de obras de arte


Valeria Castanho   |  11/04/2024

As obras de arte do Museu do Senado já começaram a ser identificadas com as etiquetas por tecnologia de rádio frequência (RFID), que vários outros setores da casa já possuem, mas com uma diferença:  enquanto as enviadas aos demais órgãos são cinzas, as do museu são azuis, da mesma cor do leiaute da Casa. Para a catalogação da coleção do Museu, as novas tags estão permitindo uma leitura dos bens museológicos de forma mais fácil, rápida, eficiente e precisa. 

Foto: Mayron Borges/SEINV - Serviço de Inventários

Segundo o chefe de Serviço de Inventários do Senado (SPATR), Guilherme Lobato, os benefícios proporcionados pelas novas etiquetas são enormes, tanto para corrigir a defasagem tecnológica no levantamento de dados dos bens patrimoniais, como para reduzir o trabalho dos servidores e ainda facilitar a compilação de informações sobre os materiais. A alteração da cor, conforme explica, se trata apenas de detalhe no design das peças, mas ainda há outra novidade mais importante em relação aos antigos rótulos de identificação do Senado.

- Embora os dados referentes a cada bem patrimonial estivessem detalhados por completo no sistema de gestão patrimonial, as etiquetas antigas eram absolutamente iguais, tornando mais difícil e lenta a identificação do patrimônio. Embora pareça ser uma pequena alteração, esse detalhe facilita e agiliza a conferência de cada bem da casa. No caso do Museu, o novo rótulo já aparece com a palavra “Museu”, o que facilita saber se determinado quadro ou poltrona pertence ao acervo de obras do Senado ou se apenas faz parte do patrimônio comum utilizado no setor – explica Guilherme.

Conforme explica a coordenadora do Museu do Senado (Comus), Maria Cristina da Silva Monteiro, embora a simples inserção da palavra museu possa parecer apenas uma particularidade, faz toda a diferença, em especial porque as obras de arte do Senado estão espalhadas por diferentes ambientes da casa, algumas até em uso pela sociedade.

- Várias obras de arte expostas nos gabinetes, nos setores administrativos e mesmo nas residências dos senadores receberão as etiquetas personalizadas. Ao perceberem que elas estão identificadas com a palavra museu, tanto os visitantes do Senado como nossos servidores saberão que não se tratam de um bem qualquer. Assim, esses rótulos transmitem uma visão de tratamento diferenciado, favorecendo um maior zelo e cuidado com elas – afirma Cristina.