Enquete on-line realizada pelo DataSenado mostra que 94% dos respondentes acreditam que o consumo de álcool ou drogas está entre as principais causas de acidentes graves no trânsito no Brasil.
O projeto de lei em debate propõe alterar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997) que ainda é pouco conhecido por 51% dos respondentes ou nada conhecido por 5%, enquanto outros 34% afirmam conhecer bem o instrumento legal, no que se refere às penalidades por dirigir sob efeito de álcool ou drogas.
A ampla maioria dos respondentes, 92%, afirmou que já tinha conhecimento de que muitos motoristas se recusam a realizar o teste do bafômetro mesmo após acidentes.
A maioria dos respondentes, 82%, também acredita que os testes de bafômetro e toxicológicos são confiáveis e suficientes para fins de comprovação de embriaguez ao volante.
Como principal destaque desta enquete, a maioria dos respondentes, 86%, concorda com a obrigatoriedade de realização de teste do bafômetro por motoristas envolvidos em acidentes de trânsito.
A maioria, 80%, também concorda que homicídios cometidos na direção de veículo sob efeito de álcool ou drogas sejam considerados crimes inafiançáveis.
Quando se avalia se o maior rigor para punir este tipo de crime ajudará a reduzir acidentes fatais no trânsito, 88% dos respondentes acreditam que sim.
Neste sentido, 54% dos respondentes concordam totalmente e outros 34% concordam parcialmente que a legislação atual não tem sido suficiente para prevenir acidentes graves e fatais no trânsito.
Por fim, ao explorar a modulação entre direitos constitucionais, 78% dos respondentes acreditam que os motoristas não deveriam poder se recusar a realizar testes de álcool ou drogas com base no direito constitucional à não autoincriminação, pois a segurança pública no trânsito deve prevalecer.
A enquete ficou disponível no Portal do DataSenado de 13.01 a 06.03 de 2025 e contou com 105 participantes, sendo a maioria composta por pessoas do sexo masculino (63%), da cor branca (56%), abaixo dos 39 anos (61%), com ensino médio completo ou mais (88%), conforme detalhado nos gráficos abaixo.
Os resultados refletem a opinião dos internautas que participaram da enquete no portal do Senado Federal. Os números não representam a opinião da totalidade da população brasileira. Os valores percentuais foram arredondados de maneira que a soma dos percentuais de alguns gráficos pode ser diferente de 100%, para mais ou para menos.