e-Cidadania

Hoje o Brasil disponibiliza 1 dia de folga por ano após a doação de sangue, o que não motiva os trabalhadores a doarem em escala suficiente. De acordo com o Ministério da Saúde, o número não chega a 2% da população. A concessão de mais dias e a queda de feriados, motivaria os trabalhadores a doarem todo ano, ao mesmo tempo que se ampliaria o número de exames para as doenças checadas na doação. A indústria veria com bons olhos essa mudança por ter mais dias de funcionamento no ano, mas para os trabalhadores não faria diferença, pois não mudariam os dias de trabalho no ano. O número certo de dias pode vir pela necessidade na formulação da lei, mas um valor em torno de quatro (totalizando 5 dias de folga pela doação e 4 feriados a menos) parece um número interessante. Mais do que isso exigiria mexer demais em feriados religiosos e políticos, o que pode ser um entrave para a lei; e menos do que isso, provavelmente, teria impacto mais fraco no incentivo para doação. Por questões de sigilo, caso uma pessoa não possa doar sangue, independente dos motivos, um exame de sangue de rotina deve ter o mesmo valor que a doação para efeitos da folga, valendo as mesmas condições de quem doar. O exame também valeria caso o hemocentro da cidade esteja cheio ou não seja possível doar na cidade. Em resumo, a lei aumentaria o PIB, ajudaria no combate de várias doenças, aumentaria o estoque de sangue, e isso tudo, sem se gastar um centavo.