ProMul leva oficina de saúde ao Senac-DF

06/06/2018 14h15

oficina31 interessadas mulheres participaram na manhã do dia 4 de junho da oficina Saúde da Mulher, autonomia no corpo e na vida, no edifício sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), como parte da programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, organizado pelo Programa de Sustentabilidade – ECOS daquela instituição.

De acordo com Ana Virgínia, coordenadora do programa, “o objetivo é apoiar e conduzir ações de reflexão e conscientização, além de promover a integração na instituição”. Ela destacou o apoio da ProMul ao evento como passo inicial para uma promissora parceria em benefício das comerciárias.

Luiz Otávio Justa Neves, diretor-regional, informou que o Senac tem como critério a equidade entre mulheres e homens para ocupação de cargos, tanto os de chefia quanto os de função médias. A Ouvidoria e a assessoria de comunicação são dirigidas por mulheres, assim como divisões e núcleos.

As servidoras do Senac ouviram Rita falar sobre políticas públicas e o trabalho da bancada feminina do Congresso na formulação de leis de proteção às mulheres, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio.

A oficina contou com dicas e alertas sobre cuidados preventivos de doenças crônicas e não transmissíveis, como diabetes, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo e suas consequências na vida das mulheres. Os impactos das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) também tiveram espaço.

A oficina discute a questão da saúde de forma ampla e leva informação formação e cidadania, no contexto dos ambientes de convívio como lugares de poder, com destaque para importância do saneamento básico, da proteção da natureza e do descarte adequado de materiais recicláveis nos ambientes domésticos e urbanos.

 

Dinâmica

No início da oficina, as mulheres foram convidadas a participar de uma roda de cuidado com exercícios de alongamento e descontração, massagem coletiva. A fisioterapeuta destacou a necessidade de conhecer o funcionamento de próprio corpo para se proteger de doenças e violências físicas, emocionais e mentais.

Nessa perspectiva, Rita diferenciou, por exemplo, a mulher integral da mulher objeto. “Mulheres integrais se conhecem e têm autonomia no corpo e na vida. Mulheres em situação de prisão que foram “mulas” para transportar drogas permitem o uso de seus corpos como se fossem objetos”, explicou.

Esqueleta

Na companhia da mascote da oficina, uma peça anatômica de esqueleto humano de tamanho natural, conhecida como Esqueleta, a fisioterapeuta também falou da relação do corpo com a sociedade e da corresponsabilidade no cuidado da própria saúde. “Sexo desprotegido é uma demonstração da falta de conhecimento, cuidado, responsabilidade e respeito com o próprio corpo e com o outro”, disse. Para ela, trata-se de uma questão de “dignidade coletiva”.

As comerciárias conheceram o jornal Senado Mulher, receberam exemplares da cartilha Passo a passo sobre Lei Maria da Penha e foram convidadas a acompanhar as ações das parlamentares por meio das mídias sociais da Procuradoria Especial da Mulher e pelo Portal do Senado.

Fotos: Ramíla Moura/ProMul