05/07/2015

Brasileiros estão menos otimistas em relação ao futuro

Pesquisa do DataSenado, realizada de 26 de maio a 9 de junho, revela um brasileiro menos otimista em relação ao futuro, mas  confiante no papel do Senado para ajudar a resolver suas maiores preocupações. De fato, 39% dos 1.092 entrevistados acreditam que a própria condição econômica deve piorar, nos próximos seis meses. Em dezembro de 2014, 30% pensavam dessa forma. Crescimento que aparece como tendência desde julho de 2014, quando eram 22% os que achavam que a própria condição econômica iria piorar. Assim como aumentou o percentual dos que pensam que a própria situação econômica irá piorar, teve queda o número dos que veem possível melhora da própria situação econômica para os próximos seis meses: eram 41%, em dezembro de 2014, agora são 28%.

Além de sondar as percepções para o futuro, a pesquisa, também, buscou conhecer a opinião do brasileiro sobre a própria situação econômica nos últimos seis meses. E da mesma forma que cresce o índice dos que acham que a sua condição econômica não terá melhoria no próximo semestre, sobe o número dos que declaram que situação econômica pessoal piorou, nos últimos seis meses. De fato, para 60% dos entrevistados houve piora na sua condição econômica, em dezembro de 2014, esse número alcançou 38%, o que mostra crescimento de 22 pontos percentuais.

Nesta edição, segurança pública encabeça a lista de maior preocupação do brasileiro, sendo apontada por 26% dos respondentes, atingindo o maior percentual em todas as faixas etárias. Os homens estão mais preocupados com a segurança pública, 29% deles, já as mulheres demonstram mais aflição com a saúde (24%). A população do Nordeste registrou índice elevado de preocupação com a segurança pública (33%), enquanto no Centro-Oeste o maior tormento desse grupo, na atualidade, é a saúde (27%). A maioria dos pesquisados – 68% - acha que o Senado pode ajudar muito a resolver as preocupações apontadas: segurança pública, saúde e corrupção, por exemplo. Em contrapartida, 20% consideram que pode ajudar pouco e 9% acham que não pode ajudar. A atuação do Senado é apontada como regular por 48% dos brasileiros, como ótima ou boa para 15% e como ruim por 35%.

Essa pesquisa é aplicada, em série histórica, desde 2010. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.