Três em cada quatro brasileiros apoiam a produção de medicamentos à base de cannabis

Resultados de pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, em parceria com o gabinete da senadora Mara Gabrili (PSDB/SP), indicam que maioria dos participantes apoia a produção de medicamentos à base da planta da maconha.
24/09/2019 19h00

O Instituto de Pesquisa DataSenado, em parceria com o gabinete da senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP), realizou pesquisa de opinião de 14 a 27 de junho para ouvir os brasileiros sobre a legalização do uso medicinal da cannabis, nome científico da planta popularmente conhecida como maconha.

Maioria dos brasileiros sabe que cannabis pode ser utilizada para fins medicinais

A maioria dos entrevistados (87%) declara saber que substâncias retiradas da planta da maconha podem ser utilizadas em medicamentos para tratar doenças. Entre essas pessoas, 41% conseguem mencionar doenças que poderiam ser tratadas pela cannabis. Epilepsia e câncer são as mais lembradas. Um número baixo de entrevistados (9%) declara conhecer alguém que tenha feito uso medicinal de substância feitas a partir da cannabis.

 

 

 

Medicamentos feitos a partir da cannabis podem ser fornecidos pelo SUS, avaliam entrevistados

Os brasileiros se mostram favoráveis à distribuição gratuita de medicamentos feitos a partir da planta da maconha pelo SUS. A maioria (75%) também concorda que a indústria farmacêutica seja autorizada a produzir medicamentos à base da cannabis. Contudo, mais da metade (64%) se opõe a que usuários da cannabis para fins medicinais sejam autorizados a cultivar a planta da maconha em casa.

 

 

 

 

 

Foram entrevistados 2.400 cidadãos de todas as unidades da Federação, por meio de ligações para telefones fixos e móveis, realizadas de 14 a 27 de junho de 2019. A margem de erro admitida é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%. As pesquisas do DataSenado são feitas por meio de amostragem aleatória representativa da população alvo, composta por cidadãos com 16 anos ou mais, residentes no Brasil e com acesso a telefones móveis ou fixos. Os valores percentuais foram arredondados de maneira que a soma dos percentuais de alguns gráficos e tabelas pode ser diferente de 100%, para mais ou para menos.