Brasileiros acompanham atuação do Senado no combate à pandemia

O Instituto DataSenado realizou pesquisa nacional para conhecer a opinião dos brasileiros sobre a atuação do Senado no combate à pandemia e para avaliar a percepção da população sobre projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.
31/07/2020 10h00

O Instituto DataSenado realizou pesquisa nacional para conhecer a opinião dos brasileiros sobre a atuação do Senado Federal no combate à pandemia. Para subsidiar o trabalho parlamentar e auxiliar na definição de prioridades, a pesquisa também avaliou a percepção dos participantes sobre projetos de lei em tramitação no Senado. Entre os dias 24 e 28 de julho, foram entrevistados por telefone 2.400 brasileiros com 16 anos ou mais, em amostra representativa da opinião da população brasileira.

Brasileiros acompanham atuação do Senado no combate à pandemia

Os resultados mostram que mais da metade dos brasileiros responderam que acompanham o trabalho do Senado e desses, 45% o avaliam como ótimo ou bom.

 

 

 

População quer mais transparência

Os resultados mostram apoio da população brasileira a projetos em tramitação no Senado Federal sobre transparência de dados.

Participantes do levantamento opinaram sobre o PL 2.544/2020, de autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que obriga o governo a divulgar de forma mais ampla a aquisição de bens e prestação de serviços para o combate à pandemia de covid-19.

Atualmente, esses contratos são divulgados na internet. Pela proposta, a divulgação dos gastos também deverá ser feita em emissoras de rádio e televisão. Para 84% dos brasileiros, é muito importante que a divulgação dessas compras seja mais ampla.

 

 

Aproximadamente oito em cada dez brasileiros acreditam que a divulgação maior das contratações feitas sem licitação para combater o coronavírus vai facilitar a fiscalização do uso do dinheiro público e 64% acham que as irregularidades vão diminuir.

 

 

 

A pesquisa também avaliou a opinião da população sobre o PL 3.214/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que torna obrigatória a divulgação diária dos dados relacionados à doença do coronavírus. Os resultados mostram que 83% dos brasileiros acham que a proposta é muito importante para o país.

 

 

Maioria apoia projetos de ajuda financeira à população

Quando perguntados sobre propostas de apoio financeiro para pessoas com menor renda, a maioria dos brasileiros manifestaram concordância.

Oito em cada dez brasileiros acham muito importante o projeto de lei do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), PL 2.621/2020, que cria um novo programa de distribuição de renda para famílias carentes, chamado de Renda Básica de Cidadania.

 

 

Para 78% dos participantes, a implementação da Renda Básica de Cidadania vai trazer muitos benefícios para as famílias mais pobres e 63% acham que vai trazer muitos benefícios para a economia do país.

 

 

 

A população brasileira também apoia o PL 3.491/2020, de autoria do senador Confúcio Moura (MDB-RO), que propõe a criação de linha de crédito para que estudantes da rede pública possam comprar computador para acompanhar as aulas, que estão sendo realizadas a distância, durante a pandemia provocada pelo coronavírus.

 

 

Por último, a pesquisa avaliou a opinião dos brasileiros sobre o PL 3.025/2020, de autoria do senador Weverton (PDT-MA), que amplia o acesso ao FIES (Financiamento ao Estudante de Ensino Superior) para estudantes com renda máxima de até 12 salários mínimos por família, durante o período da pandemia. Hoje, o programa beneficia alunos com renda máxima familiar de até três salários mínimos.

Segundo os resultados, oito em cada dez brasileiros já ouviram falar do FIES. Desses, 55% concordam com a proposta, enquanto 42% discordam.

 

 

 

 

As amostras do DataSenado são totalmente probabilísticas. Nas entrevistas são feitas perguntas que permitem estimar a margem de erro para cada um dos resultados aqui divulgados, calculados com nível de confiança de 95% (Anexo 1 do relatório completo). Dessa forma, não existe uma única margem de erro para toda a pesquisa (aproximação usual em pesquisas que não são totalmente probabilísticas). As entrevistas foram distribuídas por todas as unidades da Federação, por meio de ligações para telefones fixos e móveis, com alocação proporcional à população de cada UF.