Restos mortais de D. Pedro I foram recebidos com honras em 1972


Há 50 anos, a palavra “sesquicentenário” passou a fazer parte do dia a dia dos brasileiros. Ela significa 150º aniversário. A popularização de um termo tão incomum e empolado se deu por força dos 150 anos da Independência do Brasil. Ao longo de 1972, festividades alusivas ao grito do Ipiranga se espalharam pelo país inteiro, organizadas majoritariamente pelo governo e com grande participação popular.

A estrela do sesquicentenário foi D. Pedro I. Encabeçada pelo general Emílio Garrastazu Médici, a ditadura militar conseguiu trazer para o Brasil os ossos do imperador, após negociações diplomáticas com a ditadura de Portugal, onde ele estava sepultado. A bordo de um navio, os restos mortais de D. Pedro I atravessaram o Oceano Atlântico e em 22 de abril (justamente o Dia do Descobrimento) chegaram à Baía de Guanabara, trazidos pelo presidente português, almirante Américo Tomás.