e-Cidadania

Essa ideia legislativa quer apresentar um modelo de cotas de transmissão do futebol brasileiro mais igualitário. O futebol nacional passa por uma grave crise. As motivações dessa crise são variadas, mas passa necessariamente pelo monopólio de uma única emissora que transmite as partidas há décadas, impondo, muitas vezes, horários de transmissão e negociações que prejudicam os clubes brasileiros, os torcedores. O que se quer é romper com esta situação. Uma das maneiras é tocar no aspecto econômico, pois o futebol brasileiro é extremamente injusto. No modelo atual,alguns times recebem vultuosos valores a cada campeonato disputado, enquanto outros são colocados em segundo, terceiro lugar, nesse quesito. O poder de negociação dos times é limitado, pois é feito individualmente. Se a negociação é coletiva, envolvendo todos os times de cada Série, o poder de negociação é ampliado e algumas imposições feitas pela emissora que monopoliza as transmissões não seriam aceitas facilmente. Nessa negociação coletiva, o modelo que seria seguido, seria o inglês, reconhecido mundialmente como o mais justo. Dessa, forma não teríamos o risco de "espanholizar" o nosso futebol, tendo somente dois grandes times beneficiados. Assim a cotas de televisão seriam dividas 50% igualmente entre os clubes de cada Série, 25% pelo mérito e 25% de acordo com a audiência. Dessa forma, todos os clubes seriam beneficiados, a qualidade do futebol melhoraria e a possibilidade de fazer uma negociação com a emissora que transmite o futebol atualmente, como com outras emissoras que tenham a intenção de romper esse monopólio seria mais facilitada e certamente mais justa.