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O eleitor ao votar em determinado candidato para o poder legislativo (senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital ou vereador) está dando um mandato para que seja exercido na função de legislador, isto é, propor e aprovar leis. É pratica usual entre os políticos brasileiros a nomeação de parlamentares para exercer cargos no poder executivo em todos os níveis (federal, estadual, distrital e municipal). Essa prática abre espaço para a nomeação de suplentes que, muitas vezes, nem sempre foi o mais votado na última eleição. A pratica é utilizada também para distribuição de benesses por ocasião da posse dos suplentes. É praxe também, que ao assumir o posto no executivo o parlamentar opta pela remuneração do legislativo e não à do executivo. Outra prática nociva é a "volta" ao parlamento, segundo a interesses pessoais ou políticos. Tudo isso é feito em desrespeito à vontade do eleitor: o eleitor autorizou tão somente o cidadão eleito a exercer o mandato no âmbito do poder legislativo. O que se espera desse cidadão eleito é tão somente legislar! Assumir cargo no poder executivo é o mesmo que renunciar ao mandato.

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