Ideia Legislativa
Renovação dos meios aeronavais no século XXI
Como manter-se no estado da arte com recursos extremamente escassos sem desmantelar os meios nem a indústria especializada.
Estamos numa encruzilhada, ou avançamos como uma força naval de águas azuis, capaz de defender nossos interesses no mar jurisdicional e áreas adjacentes, ou transformamos nossa força de mar em um simples corpo de defesa costeira. Este é um ponto a ser discutido, pois com uma costa de 8.000KM, é mais do que necessária a criação de uma Guarda Costeira. Voltando ao foco do assunto, achamos que é necessário estar atento às aquisições de oportunidade. Há baixos preços de aquisição e financiamento, principalmente, por parte de parceiros estratégicos, vide aquisição do Navio Anfíbio Bahia, junto à França, a aquisição dos AF1, via Boeing, junto ao Kwait, a compra e reformas dos Trader e Tracker, Marsch, EUA, estes exemplos demonstram a habilidade em negociar dos agentes do MD, mas para mantermos nossos meios no estado da arte ou próximo à este, é necessário aquisição de Navios Aerodromos, Escoltas, Anfíbios, Multiprositos, Logísticos e de Aeronaves. É imperativo que os nossos parceiros sejam confiáveis e trabalhem em conjunto com a Indústria de Defesa Nacional, o tempo urge e estamos ainda no século XX, enquanto nossos concorrentes estão ou tentam estar no XXI. A defasagem é bem clara, temos também que atualizar os nossos meios anfíbios, com a criação de mais três brigadas, uma para cada região do país, além do treinamento nesse tipo de operação de uma Divisão ou Brigada do Exército para servir de tropa de reforço ou força de deslocamento rápido. É necessário adequar o curriculum acadêmico dos Aspirantes da EN com a nova realidade da aviação de asas fixas da força. Esta formação deve ser feita em conjunto com a AFA e a FAB. Esses são alguns dos pontos críticos para uma manutenção de uma Força Aeronaval em estado de prontidão quase plena, até que possamos adquirir ou construir meios novos, enquanto isso não acontece podemos nos espelhar em países como Japão e Israel que, nos primórdios, tiveram que adquirir fora e construir em conjunto para manter suas defesas viáveis.
1 apoios
20.000
  Encerrada - Sem apoio suficiente

Compartilhe

Data limite para receber 20.000 apoios
14/05/2016
Ideia proposta por
LIDIO J. A. N. - BA

Confirma?