e-Cidadania

A vida moderna tem cobrado das mães mais autonomias e decisões. Elas tem cada vez mais saído de casa e muitas delas não tendo com quem deixar as crianças de colo, têm que levá-las consigo. Até mesmos as Lactantes que amamentam de três em três horas tem que levar seus filhos quando necessitam sair de casa para resolverem situações cotidianas. Porém é sabido que elas encontram dificuldades em estacionar carro perto do local que precisam visitar, e em muitas das vezes chegam a andar quilômetros com essa criança no colo, o que torna sua caminhada extenuante e estressante para a criança. O caso agrava ainda mais, quando tem que carregar sacolas, bolsas dentre outros. É preciso que os legisladores abram os olhos para essa questão, haja vista o termo deficiente abranger todos os portadores de necessidades especiais, o que abarca as mulheres gestantes, lactantes e com crianças de colo. Muito tem se falado em gêneros, mas pouco se tem feito para a equidade entre mulheres e homens, mães estão sendo deixadas de fora do centro político e sofrendo por uma política discriminatória. Pois por mais que a ciência tenha evoluído, ainda é necessário para a perpetuação da espécie um útero materno. Peço encarecidamente para que os políticos se sensibilizem, e lembrem-se que foram gerados em um útero materno, e não em qualquer outro órgão. A modernidade não pode causar a morte de um momento tão especial como o da maternidade. A criança não pode ser interpretada pela mãe como um empecilho e sim como um ser especial, independente do sexo, raça,cor e gênero, ele nasceu de um útero.