e-Cidadania

Tendo como base os anseios da sociedade de que as contas de FGTS dos trabalhadores passem a ter um rendimento mais expressivo que ao menos reponha a inflação, e conciliando a necessidade do Governo Federal de manter uma remuneração baixa para manter os programas de financiamento a Habitação popular; proponho a divisão da conta do FGTS de todos os trabalhadores em duas na proporção de 50% cada parte: Uma parte continuaria a ter exatamente a mesma remuneração atual (aproximadamente 3,6% ao ano) o que viabiliza a manutenção dos programas de habitação populares e investimentos em infra - estrutura e etc; Já a outra parte ficaria disponível para o trabalhador/cotista investir apenas e tão somente em tesouro direto , nos moldes dos FMPs da Vale e Petrobrás que foram implementados em meados do ano 2000, pelas taxas atuais o rendimento em cima de 50% do seu saldo do FGTS compensaria para o trabalhador cotista mais que o juros da Poupança aplicados a 100% de sua conta vinculada (que é o rendimento que tem sido pleiteado no projeto que tramita na Câmara dos Deputados). Desta forma, o Governo conseguiria uma capitalização anual na ordem de R$ 83 bilhões ( estes cálculos iniciais ainda não são precisos), o que propiciaria ao Governo Federal fôlego financeiro além de proporcionar uma opção de troca das atuais matrizes de Dívida Pública por outra Matriz mais barata e mais saudável que desencadearia efeitos positivos por todos os setores da Economia: Maior melhor distribuição de renda, geração de receitas com impostos, redução dos custos do endividamento público (hoje em R$ 2,6 trilhões), maior controle da dívida pública, aumento da confiança das agências de classificação de risco e aumento do investimento externo só para citar alguns benefícios.