e-Cidadania

A ausência do Estado brasileiro em setores tecnológicos estratégicos compromete a soberania nacional frente às economias líderes da OCDE, que mantêm participação direta em ao menos um mercado promissor — IA, nuvem, semicondutores ou dados críticos. Exigir por lei que o Estado detenha empresas público-privadas nesses domínios cria capacidade tecnológica interna, reduz dependência externa, fortalece infraestrutura sensível e garante competitividade. Essa presença estatal não sufoca o mercado: orienta, compartilha risco, acelera inovação e protege interesses nacionais em setores onde a ausência pública é, na prática, vulnerabilidade estrutural.