Porta-bandeira da equipe brasileira dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Shirlene Coelho conquistou no sábado o primeiro ouro feminino. Ela foi bicampeã no lançamento do dardo feminino F37, prova em que também é recordista e campeã mundial. Nesta tarde, Shirlene tem chance de mais um pódio, na disputa do arremesso de peso e, no dia 17, no lançamento do disco.

No atletismo outras três medalhas brasileiras vieram pelo desempenho de alto nível das atletas. Verônica Hipólito ficou com a prata nos 100mT38. Já Izabella Campos, no lançamento de disco F11, e Terezinha de Jesus Correia Santos, nos 100m rasos T45-46-47, ganharam medalhas de bronze.

Letras e números designam um sistema próprio de classificação usado para garantir igualdade de competição nas disputas. Quanto maior o número em cada intervalo, menor o grau de deficiência do atleta. Os lançamentos de dardos, disco e peso, por exemplo, são designados com a letra F, mas o intervalo entre 11-13 designa atletas com deficiência visual e o intervalo entre 31-38, atletas com coordenação limitada (31-34, cadeirantes).

O Brasil também brilhou com mulheres no tatame, nas águas e na pista de bocha, onde há provas mistas. Na bocha BC3, duas atletas, Evani Soares da Silva e Evelyn de Oliveira, ao lado de Antonio Leme, alcançaram a vitória. Na Bocha os atletas competem em quatro classes, todas em cadeiras de rodas, de BC1 a BC4.

Nas águas, duas medalhas de prata vieram com Joana Maria Silva, nos 50m livre S5, e no revezamento 4x50m livre misto 20 pts, onde nadou ao lado de Susana Ribeiro, Clodoaldo Dias e Daniel Dias.

No tatame, o judô é disputado por atletas com deficiência visual, as atletas por categorias de peso. Lúcia da Silva Teixeira Araújo, na categoria até 57 kg, e Alana Maldonado Martins, até 70kg, ganharam duas medalhas de prata.

Fotos: Reprodução do site Paralimpíadas