Oficina motiva jovens aprendizes a produzir vídeos sobre Lei Maria da Penha

Nesta 2ª feira, 04 de dezembro, no Auditório 7 da Ala Alexandre Costa, o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Senado, com apoio da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, realizou a abertura do Curso Refletindo sobre a Lei Maria da Penha com Jovens Aprendizes, que faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
04/12/2017 16h15

Nesta 2ª feira, 04 de dezembro, no Auditório 7 da Ala Alexandre Costa, o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Senado, com apoio da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, realizou a abertura do Curso Refletindo sobre a Lei Maria da Penha com Jovens Aprendizes, que faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

lmpAo longo da semana, os alunos serão divididos em duas turmas, para conhecer a lei e se qualificarem para a produção de um vídeo de 1 minuto, que funcionará como trabalho de conclusão do curso. Produtora independente de audiovisual, cientista social e estagiária do Programa Pró-Equidade, Mariana Taccolini selecionou cinco vídeos e um trabalho premiado, realizado por dois alunos de escola pública, para motivar os jovens aprendizes do Senado.

Crespos

 

Representante de Brasília no 28º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, em setembro, de 2017, Crespos foi dirigido por Paulo Igor Freitas, a partir do roteiro de Graziele Caetano. O filme nasceu de uma oficina Formação do Olhar, promovida pelo Festival Internacional de Filmes Curtíssimos de Brasília (Lobo Fest), em 2015, e foi selecionado num universo de 3 mil inscritos.

Na conversa com os jovens aprendizes, Paulo Igor e Graziele falaram sobre a experiência. Graziele contou que o filme se baseou na experiência pessoal de discriminação racial na escola, por meio de frases como “Seu cabelo fica mais bonito liso” ou “Por que você não penteia seu cabelo?”. Com modéstia, ela contou que o trabalho quase foi de fora, não fosse a motivação de um professor.

Para Mariana Taccolini, o enredo do filme exibe mais que um drama  individual: “Crespos ajuda a pensar o problema mais geral do alisamento da cultura”. Na mesma direção, a gestora do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, Maria Terezinha Nunes, destacou que “a violência do racismo foi uma construção necessária para os povos colonizadores justificarem a exploração de outros povos, inclusive em bases pretensamente científicas”.

Foto: Lunde Braghini

Procuradoria Especial da Mulher (Reprodução autorizada mediante citação da Procuradoria Especial da Mulher)