Na manhã desta quarta-feira (18/10), um laço humano na cor rosa desenhado no gramado do Congresso Nacional celebrou mais um evento da campanha Outubro Rosa contra o câncer de mama.

A performance teve apoio da Procuradoria especial da Mulheres do Senado e pela Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer e contou com a presença de mulheres que superaram a doença, integrantes da Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília.

Trezentos balões deram cor ao laço e ganharam o ar, levando a mensagem do Outubro Rosa. Para a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), coordenadora da Frente Parlamentar, “cada Outubro Rosa é marcado pelo esforço de dar à população brasileira o acesso ao que determina a lei”.

Rita Polli Rebelo, coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, disse que a campanha “é uma forma de conscientizar a população para a prevenção e o cuidado com a saúde e a importância do investimento em saúde pública”.

Joana Jecker, fundadora e presidenta da Recomeçar, destacou projetos que hoje tramitam na Câmara e foram estampados em camisetas e em banner da Recomeçar.

Um deles, o PLC 3752/2012, de autoria de Ronaldo Fonseca (Pros-DF), diminui de 60 para 30 dias o prazo para início do tratamento de câncer na rede pública. Aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família.  O projeto ainda precisa ser examinado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça. Se aprovado, poderá seguir diretamente para o Senado, sem passar pelo Plenário da Câmara.

Já os projetos de lei 8470/2017, de autoria da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), e 8478/2017, de Gorete Pereira (PR-CE), estabelecem que a notificação dos casos de câncer confirmados deve ser obrigatória, tanto na rede pública quanto na rede privada.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado