Senadora repudia indulto a explorador sexual condenado

“Como mãe, mulher, cidadã e Senadora, repudio a decisão! A Procuradoria da Mulher irá tomar todas as medidas possíveis para que casos como esse não voltem a se repetir”, disse a senadora Vanessa Grazziotin, no Facebook, ao repudiar a extinção da pena de Adail Pinherio, condenado por crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes quando ainda era prefeito da cidade de Coari (AM).
27/01/2017 08h27

“Como mãe, mulher, cidadã e Senadora, repudio a decisão! A Procuradoria da Mulher irá tomar todas as medidas possíveis para que casos como esse não voltem a se repetir”, disse a senadora Vanessa Grazziotin, no Facebook, ao repudiar a extinção da pena de Adail Pinherio, condenado por crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes quando ainda era prefeito da cidade de Coari (AM).

Vanessa disse que a Procuradoria agirá para que casos como este não se repitam mais:

“Perplexa com a extinção da pena de prisão de quase 12 anos do ex-prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro, acusado de exploração sexual de crianças e adolescentes. O Juiz Luís Carlos Valois diz que "cumpre decreto presidencial", ou seja, "quem soltou foi o Temer". Em pouco tempo na presidência, muitos foram os retrocessos desse governo, principalmente no que se diz respeito aos direitos das mulheres e dos trabalhadores.

Como mãe, mulher, cidadã e Senadora, repudio a decisão! A Procuradoria da Mulher irá tomar todas as medidas possíveis para que casos como esse não voltem a se repetir.”

Quando era prefeito da cidade de Coari (AM), Adail Pinheiro foi condenado em 2014 a 11 anos e dez meses de prisão, por manter lugar onde ocorria prostituição e por submeter criança e adolescente à exploração sexual.

De acordo com a notícia da imprensa, “o juiz da Vara de Execuções Penais, Luis Carlos Valois, entendeu que Adail Pinheiro se enquadrava nos requisitos do perdão presidencial publicado em dezembro de 2016 pelo presidente Michel Temer”.

O decreto do presidente Michel Temer estabelece que condenados por abuso sexual de crianças e adolescentes não podem ser indultados. Adail Pinheiro não teria sido enquadrado na regra por ter sido condenado por exploração sexual e não estupro ou abuso sexual.