Campanha “Com que bolsa eu vou?” arrecada 155 kits para mulheres em situação de risco

Servidores doaram também 240 peças do vestuário feminino
02/05/2016 15h17

 

As doações de servidores do Senado para a campanha beneficente “Com que bolsa eu vou?” foram entregues na tarde desta sexta-feira (29) à subsecretária-adjunta de Políticas Públicas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, Lúcia Bessa. O engajamento resultou em 155 kits com bolsas e itens de higiene pessoal e beleza, além de 240 peças de vestuário feminino.

A procuradora especial da mulher, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB- AM), participou do ato e elogiou o comprometimento dos servidores da Casa. Para ela, o exercício da solidariedade está cada dia mais escasso, e essa movimentação em prol de campanhas beneficentes que vem acontecendo no Senado, com a participação do grupo Liga do Bem, que reúne servidores, é uma forma de sair do mundo das ideias e concretizar os discursos.

— É uma ação prática, de benefício direto e imediato. Não só do discurso — disse a senadora.

A participação ativa do Senado em apoio às causas sociais é um dos compromissos da atual gestão, ressaltou diretora-geral, Ilana Trombka. Segundo ela, o compromisso com a comunidade deve ser cumprido por meio de projetos da própria Casa, como o Natal Solidário, e também pela participação em ações beneficentes de órgãos como o governo do Distrito Federal. É o caso da campanha “Com que bolsa eu vou?”.

— Essa é mais uma ação para trabalhar tanto a questão do compromisso com a igualdade, trabalhando a equidade de gênero, como com o nosso compromisso com a comunidade, podendo colaborar com o governo do DF nessa ação em prol das mulheres em situação social crítica — disse Ilana.

Os kits montados pelo Senado foram destinados às mulheres em situação de risco acolhidas pela Casa Abrigo do Distrito Federal. A subsecretária relatou que, muitas vezes, elas são levadas ao local em condições precárias, apenas com a roupa do corpo e carregando os filhos.

— Essas mulheres chegam destruídas não só psicologicamente, mas muitas vezes fisicamente também. Sem calcinha, sem documento, sem bolsa. Por isso, não é uma simples campanha beneficente, mas uma doação de dignidade e cidadania. Estamos dizendo a essas mulheres que elas têm importância para a sociedade — afirmou Lúcia.

Na Casa Abrigo, além de atendimento à saúde, as mulheres recebem ajuda para conseguirem autonomia financeira. Elas são estimuladas a desenvolver atividades que possam exercer profissionalmente, de maneira a serem inseridas no mercado de trabalho e voltarem ao convívio social.

Fonte: Intranet/Agência Senado

Imagens: Agência Senado