Câmara lança campanha de combate à violência politica de gênero

12/12/2019 10h59

 


A campanha "Violência Política de Gênero: a maior vítima é a democracia" busca denunciar as hostilidades e agressões enfrentadas pelas mulheres que ocupam ou disputam os espaços de poder

A Câmara dos Deputados, através da Secretaria da Mulher e da Liderança da Minoria da Casa, lançou nesta quarta-feira (11) uma campanha contra a violência política de gênero, denunciando a tentativa de silenciamento de deputadas mulheres quando alçam suas vozes.

“Ofensas, ameças, fakenews e agressões são uma rotina na vida das mulheres que ocupam espaços de poder”, é o que diz o vídeo lançado nesta quarta. Na gravação, frases ditas habitualmente por mulheres no Congresso ao tentar garantir seu direito de fala são destacadas: “deixa eu concluir minha fala”, “eu fui eleita assim como o senhor”, entre outras.

“Esse é o início”, afirmou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder da Minoria, ao apresentar as peças publicitárias da campanha. “A iniciativa tem como objetivo denunciar as hostilidades e agressões enfrentadas pelas mulheres que ocupam ou disputam os espaços de poder, assim como trazer uma reflexão sobre a importância da presença e resistência feminina nesses espaços”, diz postagem feita pela líder nas redes.

A Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO), coordenadora da Secretaria da Mulher, destacou a importância de enfrentar o problema de frente. “A Secretaria da Mulher, em que pese as diferenças partidárias, tem algumas bandeiras que nos une enquanto instituição e não nos permite recuar nem um passo: a garantia dos direitos das mulheres, a busca da maior participação da mulher na política. A presença da mulher na política significa dar voz à realidade que cada uma de nós enfrente e vive. A nossa voz é a voz de todas, de muitas que estão silenciadas”, afirmou.

Uma representante da ONU Mulheres também marcou presença no evento de lançamento da campanha. “A gente espera que essa campanha possa contribuir para quebrar o silêncio e proteger as silenciadas”, afirmou.
Assista ao vídeo:

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