Internautas apoiam medidas propostas pelo Senado para enfrentamento da crise econômica causada pela epidemia do coronavírus

Resultados de enquete realizada pelo DataSenado em abril indicam preocupação de brasileiros em honrar pagamentos de dívidas.
07/05/2020 19h00

Enquete realizada pelo DataSenado em abril indica preocupação dos brasileiros com a capacidade de honrar dívidas contraídas com a compra de bens e serviços durante a crise causada pelo coronavírus. Nesse sentido, a proposta de congelar os juros aplicados sobre dívidas de cartão de crédito e do cheque especial contraídas entre março de 2020 e julho de 2021, objeto do PL 1.166/2020, de autoria do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), tem o apoio de 88% dos participantes do levantamento.

 

 

Além disso, 86% dos internautas concordam com o PL 1.208/2020, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), que proíbe a cobrança ao consumidor de juros e multas por atraso no pagamento de compras de produtos e serviços durante a vigência do estado de calamidade pública.

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PLP 38/2020, do senador Reguffe (Podemos-DF), que propõe uma nova fonte de recursos para o governo por meio da criação do imposto sobre grandes fortunas tem o apoio de 71% dos internautas. Por outro lado, 25% dos participantes discorda ou discorda totalmente da medida.

 

 

Propostas de isenção de imposto de renda durante a crise atual também contam com apoio popular. Mais de 7 em cada 10 internautas (78%) concordam com o PL 1.705/2020, de autoria do senador Confúcio Moura (MDB-RO), que permite que empresas deduzam, do imposto devido, as doações destinadas ao enfrentamento do coronavírus.

 

 

No que diz respeito à isenção de imposto de renda para pessoas infectadas pelo coronavírus, 48% concordam ou concordam plenamente com a proposta, objeto do PL 799/2020, do senador Rogério Carvalho (PT-SE). Por outro lado, 45% discordam ou discordam plenamente.

 

 

A enquete contou com 2832 participantes e ficou disponível no Portal do DataSenado entre os dias 22 de abril e 4 de maio de 2020.

Os resultados refletem a opinião dos que participaram da enquete no portal do Senado Federal. Os números não representam a opinião da totalidade da população brasileira. Os valores percentuais foram arredondados de maneira que a soma dos percentuais de alguns gráficos pode ser diferente de 100%, para mais ou para menos.