Cota para mulheres na propaganda política

Em enquete realizada pelo DataSenado, internautas opinaram sobre o projeto de lei PLS 232/2013, que prevê a reserva de 30% das propagandas partidárias gratuitas para candidatas mulheres. 56% dos participantes manifestaram-se contra a proposta, enquanto 44% foram a favor.
13/04/2015 12h20

Em enquete realizada pelo DataSenado, em parceria com a Agência Senado, dos dias 16 a 31 de março, internautas opinaram sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS 232/2013), de autoria da Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB–AM), que prevê a reserva de 30% das propagandas partidárias gratuitas para candidatas mulheres.

Os internautas foram convidados a opinar sobre a pergunta “você é a favor ou contra que 30% das propagandas partidárias gratuitas sejam reservadas às candidatas mulheres? (PLS 232/2013)”. De acordo com o resultado, 56% dos participantes manifestaram-se contra a proposta, enquanto 44% foram a favor.

A reserva de 30% do tempo de propaganda partidária gratuita e de propaganda eleitoral, no rádio e na televisão, permitirá que as candidaturas de mulheres exigidas pela lei escapem da situação em que a maioria se encontra hoje, de mero “requisito burocrático” para a composição das listas, e conquistem competitividade eleitoral, conforme aponta a autora na justificativa do seu projeto de lei.

No espaço Comente o Projeto, o cidadão José Batista Mendes, de Sinop/MT, afirmou que “essa porcentagem ainda é pouca, mas podemos considerar um avanço”. Já Victor Yamamoto de Souza, posicionou-se desfavorável ao projeto: "Não é impondo cotas e mais cotas que será possível mudar a visão de uma sociedade a respeito da igualdade entre indivíduos. Precisa ser um trabalho de base, que envolva mais a conscientização e educação do que imposição legal” (sic).

Período: 16/03/2015 a 31/03/2015
Número de votos: 588
Você é a favor ou contra que 30% das propagandas partidárias gratuitas sejam reservadas às candidatas mulheres? (PLS 232/2013)

Os resultados da enquete representam a opinião das pessoas que votaram, não sendo possível extrapolá-los para toda a população brasileira.