Venda de medicamento em supermercados

O Instituto DataSenado realizou enquete on-line para avaliar a opinião dos internautas sobre o Projeto de Lei nº 2158, de 2023 que dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências”, para permitir que os medicamentos isentos de prescrição possam ser comercializados e dispensados por supermercados, que disponham de farmacêutico.
10/09/2025 16h25

A maioria dos respondentes discordam da possibilidade de venda de medicamentos em supermercados.

Enquete on-line realizada pelo DataSenado mostra que 49% dos respondentes discordam ou discordam totalmente da venda de medicamentos que não requeiram prescrição médica em supermercados

Caso a venda em supermercados seja permitida, 79% dos respondentes concordam com a obrigatoriedade da presença de um farmacêutico. 

Mais respondentes discordam que concordam que haverá ampliação de acesso a tratamentos básicos para a população. 

Por outro lado, mais respondentes concordam que há tendência à redução de preços de medicamentos, caso a permissão seja concedida. 

A maioria concorda que a venda de medicamentos em supermercados aumentará o risco de automedicação. 

Mais da metade dos respondentes acredita que esse projeto de lei poderia provocar o fechamento de pequenas farmácias. 

A maioria concorda em manter a atribuição de venda de medicamento restrito às farmácias. 

Para 78% dos respondentes, seria necessária a presença de farmacêutico imediatamente no momento da compra de medicamento. 

Para a maioria, a Anvisa deve ter a competência exclusiva na regulação sanitária dos supermercados que venderem medicamentos. 

Conscientização de uso racional de medicamentos deverá ser promovida por meio de campanhas públicas. A maioria dos respondentes concorda sobre isso.  

A maioria entende que manter as vendas restritas evita o risco de automedicação. 

A maior parte dos respondentes entendem que analgésicos simples podem ser vendidos sem orientação profissional. 

A maioria dos respondentes acompanha os debates do Senado Federal. 

A maioria também acompanha as notícias do Senado Federal. 

Nessa enquete, 53% das respondentes foram mulheres. 

A maioria das pessoas se declararam brancas ou pardas. 

Mais de 50% das pessoas que responderam tem entre 12 e 39 anos. 

A maior parte tem ensino médio. 

Católicos(as) ou sem religião/crença somam 61% dos respondentes.  

Os resultados refletem a opinião dos internautas que participaram da enquete no portal do Senado Federal. Os números não representam a opinião da totalidade da população brasileira. Os valores percentuais foram arredondados de maneira que a soma dos percentuais de alguns gráficos pode ser diferente de 100%, para mais ou para menos.