e-Cidadania

Não se sabe o número exato, mas estima-se que dois milhões de brasileiros (cerca de 1% da população) sejam portadoras da doença celíaca, que acomete aqueles expostos à ingestão sólida, líquida ou gasosa do glúten que advém do trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas. Os celíacos e seu núcleo familiar são submetidos à aquisição de produtos nacionais e importados que possibilitem a ingestão equilibrada de nutrientes, sem que esta alimentação contenha nem mesmo traços dos grãos citados anteriormente. Caso não utilizem estes produtos, estarão sob sérios riscos, imediatos e somáticos, que poderão levar o portador à inflamações graves do aparelho digestivo, perda crônica de nutrientes e até mesmo o câncer em estágios mais avançados. Sabe-se que todos os produtos isentos de glúten exigem uma severa vigilância quanto à possibilidade de contaminação do alimento, desde a colheita dos ingredientes, até as etapas de embalagem e venda destes produtos, que devem estar separados do todos e quaisquer contaminantes em todas as fases produtivas e de distribuição. Isso leva a uma considerável elevação dos custos produtivos e consequentemente dos preços ao consumidor final.

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