Copaíba ou Pau-d'óleo.

Conhecida como Copaíba, a Copaifera langsdorffii é uma espécie nativa do Brasil e valorizada por sua resina medicinal, extraída de inserções em seu tronco, que possui propriedades terapêuticas. Com uma altura que pode chegar a até 30 metros e uma copa ampla e folhagem densa, a copaíba é uma presença imponente. Sua resina é amplamente utilizada na medicina tradicional e na indústria farmacêutica devido a suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e antimicrobianas.

A copaíba é uma árvore fundamental para os ribeirinhos e comunidades que habitam as áreas florestais da região Norte, porém enfrenta ameaças devido a práticas inadequadas na extração de seu óleo. Muitas árvores de copaíba, segundo dados da EMBRAPA deixaram de produzir óleo ou estão morrendo devido a cortes ou perfurações incorretas. Essa situação prejudica as comunidades que dependem da exploração dessa espécie florestal, comprometendo a produção de óleo e minando suas fontes de subsistência.

Na natureza, a copaíba desempenha um papel importante como fornecedora de habitat e alimento para diversas espécies de animais, com pequenos mamíferos se alimentando de seu arilo, pequena vesícula carnosa da semente. Economicamente, a árvore oferece madeira de qualidade para construção naval e carroçaria, além do óleo extraído, altamente valorizado nas indústrias farmacêutica, cosmética e perfumaria. A resina é obtida através de incisões no tronco da árvore, sem a necessidade de derrubá-la.

A utilização do óleo com fins medicinais remonta às épocas antigas, quando os indígenas recorriam à planta para curar as feridas dos guerreiros e cicatrizar o coto umbilical dos recém-nascidos.