Número de crianças que trabalham caiu um terço desde 2000, diz OIT

Da Redação | 24/09/2013, 00h00

O novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (Medir o Progresso na Luta contra o Trabalho Infantil, divulgado mundialmente ontem) traz pelo menos uma notícia boa e uma ruim. A ruim informa que a comunidade internacional não vai alcançar a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil no mundo até 2016. A notícia boa, porém, é promissora: o número de crianças que trabalham em todo o mundo caiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões.  Grande parte do progresso ocorreu entre 2008 e 2012 — o que anima os especialistas, pois mostra que não se confirmou o temor de que a crise econômica de 2008 pudesse ter um ­rebatimento no aumento do trabalho infantil.

“Estamos nos movendo na direção correta, mas os progressos ainda são muito lentos. Se realmente queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil no futuro próximo, então é necessário intensificar os esforços em todos os níveis. Existem 168 milhões de boas razões para fazê-lo”, diz o relatório.

Ao identificar ações que têm impulsionado os progressos, o relatório cita como “particularmente importantes” as decisões políticas e os investimentos em educação e proteção social, além do crescente número de ratificações, pelos governos, das convenções sobre trabalho infantil da OIT.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)