Novas armas contra leucemia
Da Redação | 26/05/2008, 00h00O que se chama de leucemia são, na verdade, vários tipos de cânceres de causa desconhecida, que atingem a produção dos leucócitos – os glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo, presentes nos gânglios linfáticos e na corrente sanguínea – provocando um aumento anormal e desordenado dessas células.
Os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos (transportam oxigênio para órgãos e tecidos) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação) são células sangüíneas produzidas na medula óssea (no tutano de ossos da bacia, da perna e outros).
Quando os leucócitos são produzidos em quantidade acima do normal, além de não defenderem o organismo, eles começam a ocupar a medula óssea, interferindo na produção de glóbulos vermelhos e plaquetas, que diminui sensivelmente.
A leucemia pode ser aguda ou crônica (segundo a forma de evolução) e mielóide, linfóide (as mais comuns) e outras, conforme o tipo de leucócito envolvido. Como existem vários tipos de leucócitos (linfócitos, neutrófilos, monócitos etc.) e cada um se divide em subcategorias diferentes, há muitos tipos de leucemia.
A doença atinge o mesmo percentual de pessoas em todo o mundo, sendo mais freqüente nos homens brancos. Duas faixas etárias são as mais atingidas: crianças até dez anos e pessoas em torno dos 60 anos.