Em alguns casos transplante é obrigatório

Da Redação | 26/05/2008, 00h00

Dependendo do tipo de leucemia, um transplante de medula pode ser obrigatório. Existem hoje dois tipos de transplante:

- Autólogo – Depois de uma quimioterapia em doses muito altas, para eliminar todas as células do sangue e da medula óssea (tanto as células doentes como as sadias), o paciente recebe uma transfusão de células do seu próprio sangue ou da sua medula óssea, coletadas e congeladas antes da quimioterapia. Essas células vão repovoar a medula, que passa a produzir apenas células sadias.

- Alogênico – Para esse tipo de transplante é necessário primeiro encontrar um doador, em geral entre os irmãos, que costumam ser os mais compatíveis. Após a mesma quimioterapia em altas doses, as células do sangue ou da medula retiradas do doador são injetadas no doente para repovoar sua medula. A pessoa passa, então, a produzir células sangüíneas absolutamente normais e, em certos casos, muda de tipo sangüíneo, adotando o do doador.

Encontrar um doador, aliás, não é tarefa fácil. Embora doente e doador possam ter tipos sangüíneos diferentes na classificação ABO e RH, devem ser totalmente compatíveis segundo o método HLA de classificação do sangue. A chance de um irmão ser totalmente compatível no sistema HLA é de, em média, 25%.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)