Carreira envolve riscos e exige adaptação

Da Redação | 17/04/2006, 00h00

O diplomata deve ser capaz de adaptar-se a diferentes condições de vida, já que poderá viver em países em situação de instabilidade política, social ou econômica, com riscos para a saúde ou a segurança. Outras vezes, ele próprio torna-se alvo de ações violentas com fins políticos.

Por determinação legal, o serviço diplomático brasileiro procura designar o funcionário para servir alternadamente em países onde as condições de vida são melhores e em lugares de condições de vida difíceis.

Para ser diplomata é preciso ser brasileiro nato, ter mais de 18 anos, estar em dia com as obrigações eleitorais e militares e ter curso superior completo. A única maneira de ingressar na carreira é por meio do concurso público realizado todo ano pelo Instituto Rio Branco, órgão do Ministério das Relações Exteriores.

O concurso, muito disputado, é feito em três etapas e tem provas de Português, História do Brasil, História Mundial, Geografia, Inglês, Francês ou Espanhol, Geografia, Política Internacional, Noções de Direito, Direito Internacional Público e Noções de Economia. O candidato aprovado entra para a carreira diplomática como terceiro-secretário, com salário inicial de R$ 4.615,53.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)