Idosos são grupo de risco para o problema

Da Redação | 29/03/2011, 00h00

O envelhecimento é associado à perda de massa muscular com redução da força muscular, da flexibilidade e da função pulmonar entre outros aspectos. Por isso, os idosos são considerados um importante grupo de risco para o sedentarismo, que pode ser caracterizado nessa faixa etária pela prática de atividades físicas com tempo inferior a 150 minutos por semana.

Em idosos, especialmente, o sedentarismo é considerado perigoso para a ocorrência de situações como a obstrução das artérias do coração por placas de gordura. Alguns estudos, inclusive, apontam que o risco relativo de doença arterial atribuído ao sedentarismo é comparável ao risco da pressão alta, do colesterol elevado e do tabagismo.

O exercício físico melhora a qualidade do sono, função cognitiva (mental) e memória de curto prazo, diminui o grau de depressão, reduz ou atrasa o aparecimento de demência, reduz o risco de câncer de cólon, mama, próstata e reto, aumenta a densidade óssea e diminui o aparecimento de fraturas de fêmur e vértebras.

Kenia Mara Baiocchi dá dicas de como o idoso pode se movimentar:

— Eles podem praticar pequenas atividades, como passeios a pé ou freqüentar grupos de dança da melhor idade. Visitar os filhos e brincar com os netos também pode melhorar o humor e os movimentos dos idosos — ensina.

Como se vê, a idade está longe de ser um limite para se manter corpo e mente saudáveis, e assim, ficar longe de uma vida sedentária.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)