É possível planejar atividades físicas sem riscos à saúde

Da Redação | 29/03/2011, 00h00



 

Essa é uma forma prática de encontrar uma intensidade adequada.

Existem várias propostas que podem ser adotadas para atingir o índice mínimo de atividade física, que, segundo a Organização Mundial da Saúde, é de 30 minutos por dia, cinco vezes por semana.

A coordenadora do Centro de Pesquisa em Alimentação Saudável da Universidade de Brasília (UnB), Kenia Mara Baiocchi salienta que atividades simples do cotidiano como subir escadas, passear com o cachorro e ir aos lugares a pé devem ser estimuladas. Quanto à prática de atividades esportivas, Kenia diz que podem ser extremamente saudáveis, mas ressaltou que as orientações quanto à freqüência e à intensidade delas "deve ficar cargo de um profissional da área".

Turíbio Leite lembra que a prática de exercício também tem as suas contraindicações. Ele recomenda que portadores de hipertensão, diabetes ou doenças vasculares devem devem ter acompanhamento especial por parte do clínico. Segundo o fisiologista, quando a ideia é praticar exercícios moderados, como uma caminhada, "raramente vai haver uma contraindicação médica".

É importante que o exercício não seja visto apenas como uma obrigação. Se ele for visto como um sacrifício diário, será muito difícil manter uma constância na atividade, o que é fundamental para que os benefícios sejam alcançados.

A nutricionista da UnB também ressalta que o poder público tem um papel importante no sentido de motivar as pessoas a praticarem atividades físicas e evitarem o sedentarismo.

— É preciso garantir um espaço público e seguro para que as pessoas tenham opção para atividades de lazer. De nada adianta incentivar a prática de atividades físicas se a população não possui um ambiente propício para tal.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)