Serviço do Alô Senado, que hoje atende pelo telefone 0800 612211 e pela página do Senado na internet, planeja passar a se comunicar com os cidadãos pelo Twitter ainda neste semestre, e pelo Facebook no próximo


Atendentes do Alô Senado estão sendo treinados e capacitados para a implantação do "atendimento 2.0", estágio mais dinâmico de interação

O uso das redes sociais na internet vai fazer diferença nesta nova legislatura. Grande parte dos senadores já as utiliza para se aproximar dos seus eleitores.

Pelo menos um projeto apresentado no ano passado ¿ o PLS 111/10, que reinstitui a pena de detenção aos usuários de drogas e a possibilidade de substituição da pena por tratamento obrigatório ¿ resultou de debates virtuais entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e seus seguidores pelo Twitter. Os veículos de comunicação da Casa também utilizam redes sociais para ampliar a divulgação do seu noticiário. Agora, o Alô Senado ¿ que recebeu quase 130 mil chamadas e realizou mais de 940 mil atendimentos em 2010 ¿ deve começar a atender pelo Twitter. 

"Mas essa opção só será oferecida quando toda estrutura estiver montada e capacitada", explica a diretora da Secretaria de Pesquisa e Opinião (Sepop), Ana Lucia Novelli, ressaltando a responsabilidade de atender os internautas em nome da instituição. O desafio, acrescenta, é implantar o "atendimento 2.0", um estágio mais avançado e dinâmico de interação.

A utilização do Twitter já está sendo testada desde janeiro em outra área da secretaria, o DataSenado, encarregado das enquetes e pesquisas de opinião pública. Para ter acesso, basta o usuário se cadastrar na rede de relacionamento e seguir o perfil do DataSenado.

No segundo semestre, a Sepop pretende entrar no Facebook, que tem mais de 500 milhões de usuários, dos quais 31 milhões no Brasil. Outra novidade é aprimorar o recebimento de vídeos dos cidadãos direcionados aos senadores, pelo canal do Alô Senado no YouTube (www.youtube.com/user/federalsnd), aberto experimentalmente durante as eleições do ano passado. 
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