Como a bandeira impacta o seu bolso

Da Redação | 03/03/2015, 11h00

O sistema de bandeiras tarifárias está em vigor desde janeiro. As cores verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade do Sistema Interligado Nacional (SIN).

 

O Brasil está com as termelétricas ligadas e o repasse do custo adicional chegou às contas de luz. As bandeiras sinalizam o custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, dando a cada família a oportunidade de adaptar seu consumo antes que seja feita a cobrança.

 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as bandeiras são apenas didáticas. Deixam evidente para o consumidor a parte variável dos custos de energia elétrica.

 

É bom lembrar que a bandeira não diz respeito ao consumo de uma moradia, mas ao custo geral de geração naquele momento. Em fevereiro, o país todo apresentava a bandeira vermelha.

 

A Aneel aumentou essa “taxa extra” nas medições feitas a partir de 1º de março: R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos em bandeira amarela e R$ 5,50 a cada 100 kWh consumidos em bandeira vermelha. Até o final de fevereiro eram cobrados R$ 1,50 e R$ 3, respectivamente.

 

Ao receber a conta de luz, o consumidor identifica sua bandeira do mês: verde para custo regular, sem taxa extra; amarela para o adicional; vermelha para o custo mais caro. Mas é preciso ficar atento. A indicação da bandeira vem escrita na conta. Não há um destaque visual.

 

Amazonas, Amapá e Roraima ainda não têm bandeiras porque não estão plenamente conectados ao SIN.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)