Em Manaus, Davi Alcolumbre defende desenvolvimento dos estados e municípios

Da Redação | 13/03/2020, 18h13

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou na quinta-feira (12), em Manaus, que o Parlamento brasileiro trabalha para garantir o desenvolvimento dos estados e municípios brasileiros, especialmente as localidades mais distantes do centro do país.

— Estamos atentos à defesa intransigente de estados e municípios. Os incentivos fiscais aos estados mais distantes do Centro-Sul brasileiro são fundamentais para o desenvolvimento, a geração de riquezas e a renda — declarou.

Davi também defendeu o modelo de concessão de incentivos fiscais à indústria nos moldes da Zona Franca de Manaus (ZFM). O parque industrial localizado na região amazônica concentra mais de 600 empresas e gera mais de 500 mil empregos.

Junto com uma comitiva de parlamentares, o presidente do Senado participou do anúncio de novos investimentos na fábrica da Honda Motos em Manaus. A empresa comemorou a marca de 25 milhões de motocicletas produzidas na unidade do Polo Industrial de Manaus desde sua inauguração, em 1976.

— O modelo se espraia para todos os estados do Norte do Brasil, com exceção do Pará. Esses estados tiveram oportunidade de se desenvolver por meio das áreas de livre comércio. No Amapá, as áreas de livre comércio são responsáveis pela equiparação dos preços dos produtos que chegam por lá. Eu conheço as nossas carências de infraestrutura, as nossas demandas e os nossos dramas — afirmou ele, que é senador pelo Amapá.

Além desse evento, Davi Alcolumbre se reuniu na quinta-feira com o governador do Amazonas, Wilson Lima. A reforma tributária, em análise no Congresso Nacional, foi tema do encontro. Participaram da reunião os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Eduardo Braga (MDB-AM), Ciro Nogueira (PP-PI) e Prisco Bezerra (PDT-CE), além de deputados federais.

Coronavírus

Com o objetivo de enfrentar o surto de coronavírus, Davi reiterou que o Congresso Nacional vai liberar recursos extras do Orçamento para o ministério da Saúde. 

— É um momento de dificuldade, pois teremos uma crise nacional de saúde pública. O Parlamento brasileiro está tomando todas as precauções necessárias. Vamos autorizar o que for necessário para o governo enfrentar isso — disse.

Em uma reunião na quarta-feira (11) com líderes partidários e os ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Paulo Guedes (Economia), foi definida a liberação de mais de R$ 5 bilhões de recursos extras.

Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)