O animais saem, principalmente, das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e são vendidos no Sul e Sudeste em feiras livres ou exportados. Muitos são retirados do país pela fronteira amazônica.
Para burlar a fiscalização, os animais são transportados da pior maneira e acabam sofrendo maus-tratos, privados de água e comida. De cada dez capturados, apenas um chega vivo ao destino final, segundo a Renctas. Para o transporte, são utilizados desde malas até tubos de plástico. Calmantes e soníferos também são aplicados para acalmar os bichos.
As perdas para o país são incalculáveis. Além do desequilíbrio ambiental e da ameaça de extinção de espécies, o Brasil perde com a biopirataria.
Os animais recapturados nem sempre são devolvidos para a natureza devido às seqüelas ou pelo estágio adiantado de domesticação. Os sadios são soltos em reservas ambientais. Os outros são enviados para criadouros cadastrados no Ibama ou zoológicos. O Ibama não tem como cuidar de todos os animais apreendidos.