Teste da orelhinha: perda auditiva deve ser tratada desde cedo
Da Redação | 05/06/2012, 00h00
Pela Lei 12.303/10, maternidades e hospitais do Brasil são obrigados a realizar gratuitamente o exame em todos os recém -nascidos. Basta pedir |
Juliana Steck
Um bebê que recebe o diagnóstico de deficiência auditiva e começa o tratamento adequado até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima à de uma criança ouvinte. Por isso é importante a realização do chamado teste da orelhinha (triagem auditiva neonatal), um programa de avaliação da audição em recém-nascidos, indicado por instituições do mundo todo para diagnóstico precoce de perda auditiva.
De uma a três em cada mil crianças são surdas ou têm dificuldades com a audição desde o nascimento. Uma perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras necessárias para a aquisição da linguagem. Ou seja, a pessoa com dificuldade para ouvir, se não tratada, deixará de receber estímulos importantes para aprender a falar.
O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças só acontece quando elas já têm três ou quatro anos, e o seu desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem já está
comprometido.