Exame auditivo é rápido, indolor e não causa desconforto ao bebê

Da Redação | 05/06/2012, 00h00

Juliana Steck

 

O teste da orelhinha é obrigatório e gratuito no Brasil inteiro desde 2 de agosto de 2010. São Paulo foi pioneira, ao instituir o exame pela Lei Municipal 3.028, de 2000. O exame é indolor, não machuca e não tem contraindicações.

A técnica utilizada é a de emissões otoacústicas evocadas. Um fone acoplado a um computador é colocado na orelha do bebê, emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas. Com duração de 3 a 10 minutos, pode ser realizado com o bebê dormindo 
naturalmente.

Se houver suspeita de deficiência, a criança será encaminhada para avaliações otológica e audiológica completas.

Há os chamados bebês de risco: os com histórico de surdez na família; os prematuros; os que passaram por intervenção em UTI por mais de 48 horas; os que têm infecção congênita (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus ou herpes) ou anormalidades craniofaciais (má formação da orelha, fissura lábio palatina); e os que fizeram uso de antibióticos ototóxicos e diuréticos no berçário. Mesmo a avaliação auditiva neonatal, obrigatória para os bebês de risco, é capaz de identificar apenas metade dos casos de perda auditiva. Por isso, a importância do teste da orelhinha, voltado a todos os bebês.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)