Pesquisa mostra que população ainda está desinformada

Da Redação | 02/12/2014, 00h00

Apenas um terço dos potenciais beneficiários do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) já ouviu falar da política pública, lançada em 2010 e cujo objetivo é levar acesso rápido à internet para 35 milhões de famílias, a um preço máximo de R$ 35. Essa é uma das conclusões de pesquisa do DataSenado sobre os serviços de banda larga.

 

O DataSenado ouviu 809 pessoas, em todos os estados, mas fora das capitais, entre 29 de outubro e 12 de novembro.

 

O interesse é pequeno mesmo entre aqueles que já ouviram falar do plano: 98% nunca tentaram contratar um serviço de acesso por meio do PNBL.

 

— É um indício de que o programa poderia ser ampliado e de aparente necessidade de maior divulgação ­— avalia o estatístico do DataSenado Marcos Oliveira.

 

A pesquisa mostrou desníveis regionais. Apenas 11% dos pesquisados na Região Sul declararam não ter internet em casa, contra 43% na Região Norte.

 

Entre os que não têm acesso, 25% culpam a falta de dinheiro, dizendo não ter como pagar pelo serviço, e 28% afirmam não ter computador. Para 26%, a razão é a simples ausência do serviço onde moram.

 

Já 29% dos usuários nem sequer sabem a velocidade contratada. A qualidade do serviço é considerada satisfatória por apenas 27%. Os principais problemas apontados são a estabilidade da conexão e a velocidade da transmissão de dados.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)