Hidratação e cuidado com o sol são importantes

Da Redação | 13/11/2006, 00h00

 

 

Medicação de uso local, indicada e controlada pelo médico, é suficiente em 75% a 80% dos casos

As lesões têm períodos de grande exacerbação e outros em que deixam de existir, as chamadas remissões. Assim, a doença, apesar de incurável, é cíclica. 

Embora a psoríase possa ser confundida com outras doenças de pele, como micoses, alergias e cânceres, principalmente por suas diferentes manifestações, como pontos de pus, coceiras, descamações, espessamento da pele dos pés, alterações nas unhas, nos cabelos, dor nas juntas, entre outras, o dermatologista consegue facilmente diagnosticá-la durante a consulta. Nos casos mais graves ou quando aparecem formas não usuais o médico pode pedir uma biópsia da pele. 

O tratamento é individualizado, dependendo das características da pessoa e do tipo de vida que ela tem. Nos casos leves a moderados (75% a 80%) usa-se medicação de uso local na pele, indicada e controlada pelo médico. Já os casos severos e extensos requerem um tratamento mais controlado e agressivo, com medicação de uso oral ou injetável associada ou não à fototerapia (exposição à luz). Passada a crise, o médico pode receitar medicamentos de uso na pele para manutenção do período de melhora. 

O objetivo do tratamento é diminuir as lesões nos momentos de piora e manter o doente o máximo de tempo possível sem lesões na pele. A remissão pode durar dias, meses, anos ou mesmo toda a vida. Tem-se então a impressão de cura, apesar da psoríase ser uma doença crônica e incurável. 

A escolha do veículo da medicação (creme, gel, pomada, ungüento, espuma, xampu, loção, óleo ou spray) depende do tipo de pele e do local afetado. Já a exposição moderada ao sol e a hidratação contínua da pele são importantes para a maioria dos pacientes, assim como a psicoterapia com vistas à redução da ocorrência das situações de estresse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)