Para prevenir, pré-natal bem-feito, descanso e boa alimentação

Da Redação | 18/09/2006, 00h00

A hipertensão crônica ocorre principalmente nas mulheres com mais de 35 anos. Por outro lado, mulheres grávidas pela primeira vez e as menores de 18 anos têm mais risco de ter pré-eclâmpsia. As mulheres que engravidam com peso acima do normal e as que ganham muito peso durante a gestação também são pacientes de risco. Casos de pré-eclâmpsia na família aumentam em três vezes a probabilidade de o problema se repetir em parentes até o segundo grau (sobrinhas, netas), com risco maior para os de primeiro grau (filhas, irmãs). 

Fatores como aumento excessivo de peso, pré-natal insatisfatório, falta de estrutura familiar equilibrada e diabetes também aumentam o risco de pré-eclâmpsia. Profissionais que vivem sob grande estresse, como executivas, profissionais liberais e trabalhadoras braçais, e as mulheres solteiras, principalmente adolescentes, também estão mais sujeitas à doença.

Algumas mulheres têm hipertensão na gravidez sem sentir absolutamente nada. Essa ausência de sintomas faz com que elas não voltem ao médico, não façam dieta, não tomem os remédios. Por outro lado, a grande maioria dos casos de pré-eclâmpsia e eclâmpsia ocorre no oitavo ou nono mês, exigindo controle cuidadoso. Por isso, o acompanhamento da gravidez deve ser feito desde o começo e só termina com a alta dada depois do nascimento.

Portanto, a única maneira de prevenir as doenças ligadas à pressão alta na gravidez é fazer um pré-natal completo, seguir rigorosamente as recomendações do médico, controlar o peso e a pressão, buscar repousar e relaxar o máximo possível, além, é claro, de redobrar os cuidados com a alimentação, que deve ser bem equilibrada e evitar o abuso de gorduras e massas.

Se a grávida já teve pré-eclâmpsia, a probabilidade de ter novamente é três vezes maior. Isso significa que precisa ter mais cuidado e acompanhamento com a sua gestação desde o começo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)