Política de saúde do homem já foi aprovada

Da Redação | 12/11/2013, 00h00

O Senado aprovou em setembro deste ano projeto de lei da senadora Ângela Portela (PT-RR) que institui a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem no âmbito do SUS.  De acordo com a proposta (PLS 241/2013), a política será mantida em caráter permanente e abordará prevenção, detecção precoce, diagnóstico e tratamento de doenças que acometem a população masculina. Ângela Portela ressaltou a necessidade de transformar em política de Estado a atenção integral à saúde do homem.

Para Aguinaldo Nardi, da SBU, a questão do acesso a serviços especializados é um problema que precisa ser enfrentado no Brasil. Segundo o médico, a SBU entregou ao Ministério da Saúde proposta de criação de centros de referência em saúde do homem, que inclui a contratação de mais urologistas.

— A política tem que ser assertiva, sair do papel e oferecer assistência — afirmou Nardi, lembrando que a atenção à saúde masculina envolve, além das doenças da próstata, o planejamento familiar, os cálculos renais e as disfunções eréteis.

Outro projeto que procura  incentivar a prevenção ao câncer é de Waldir Raupp (PMDB-RO). O PLS 233/2006 altera a Consolidação das Leis do Trabalho para permitir que o empregado, ou a empregada, afaste-se do serviço, sem prejuízo do salário, para fazer exame de câncer de mama, útero ou próstata.

— A medida, se aprovada, representará a salvação de milhares de vidas e a economia de centenas de milhares de reais em tratamentos no serviço público de saúde, com uma contrapartida bastante razoável dos empregadores: a concessão de um dia de folga, uma vez por ano, para apenas alguns de seus empregados, mulheres e homens em idade de risco — argumenta Raupp.

Ambos os projetos estão aguardando aprovação da Câmara, que no dia 5 lançou a Frente Parlamentar de Atenção Integral à Saúde do Homem.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)