Para autor da proposta, gasto do cidadão “será ínfimo”

Da Redação | 07/06/2016, 12h05

 

Bueno apresenta números dos EUA e
da Argentina para justificar projeto. Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoAutor do projeto de lei, o deputado Rubens Bueno diz ao Especial Cidadania que adoção da medida exige pouco e pode ter resultado expressivo. ƒ

 

Como surgiu o projeto de lei?

O Contran, em 1998, sugeriu o uso do farol baixo durante o dia. Mas era apenas uma consideração, não havia norma. ƒ

 

O que a lei proporciona?

Melhora a visibilidade. Um departamento norte-americano fez um estudo mostrando que, depois de adotado o farol aceso nas rodovias durante o dia, diminuiu em 5% o número de acidentes frontais e em 12% o número de outros acidentes, como atropelamento e acidentes com bicicletas, por exemplo. Na Argentina, os estudos mostram que diminuiu em 28% o número de acidentes. Quanto piores as estradas, é maior a necessidade de uma visibilidade mínima para evitar acidentes. ƒ

 

Acredita que haverá resistência à norma?

Acredito que não. Você não pode imaginar que alguém vai resistir a uma ideia que quer preservar vidas, evitar acidentes, diminuir essa carnificina que acontece nas estradas brasileiras. Acho que é um bom começo. Basta acionar os faróis. E o gasto é ínfimo de energia e consumo de combustível com a lâmpada ligada. ƒ

 

Costuma viajar de carro pelo interior do Paraná?

Nos finais de semana, viajo de mil a 2 mil quilômetros. Já uso o farol baixo há muito tempo. ƒ

 

Alguma mensagem para a população?

É chegado o momento de pensarmos como podemos ajudar, como podemos contribuir. E a contribuição agora é usar o farol baixo nas estradas. Assim você ajuda a diminuir o número de acidentes com mortes ou acidentes que deixam pessoas mutiladas para o resto da vida.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)