Para a mãe
- Hipertensão, anemia, ganho de peso insuficiente, infecção urinária, desproporção entre a cabeça da criança e a pelves da mãe – o que impede o parto normal –, parto prematuro, aborto, morte no parto (é a sexta causa de morte entre adolescentes), suicídio.
- Extrema dificuldade em adaptar-se à nova condição, exacerbando ansiedade, depressão e hostilidade.
- Problemas de crescimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado.
- Abandono da escola e de projetos profissionais.
- Afastamento do pai da criança e dos amigos.
- Dificuldade em atividades sexuais futuras.
- Exclusão do mercado de trabalho. 

Para o bebê
- Desnutrição e baixo peso ao nascer.
- Apgar (índice que mede a vitalidade do recém-nascido) mais baixo, doenças respiratórias, trauma no parto, maior freqüência de doenças e de mortalidade infantil.
- Rejeição, maus-tratos, carência afetiva, abandono.
Essas complicações podem ser evitadas ou minimizadas com um pré-natal adequado. Mas, por medo, a adolescente "esconde" a gravidez o máximo possível, iniciando o pré-natal tardiamente, ou até mesmo chegando ao parto sem ele. As conseqüências são mais graves quanto mais baixas a escolaridade e a condição socioeconômica da família. 

Para o pai adolescente
- Abandono dos estudos e dos projetos profissionais.


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